A forca de Cabeço de Vide associa-se uma história, contada por Augusto Serras na p. 159 e 160: um homem foi condenado à pena máxima, embora jurando sempre a sua inocência. No momento da execução, com o povo todo à sua volta morbidamente assistindo ao acto, ergueu uma gravura da padroeira vidense, que trazia escondida na mão , e exclamou: “que Nossa Senhora faça a prova da minha inocência e castigue o verdadeiro culpado!”
Dito isto, um homem que assistia caiu fulminado de morte... e o inocente, que havia sido insultado no caminho para a forca, foi agora levado em ombros... serve esta lenda também para nos lembrar que estes são os dias das Candeias, uma festividade tradicional em França mas que se celebra em Cabeço de Vide, simbolizando o final dos dias escuros de Inverno. Quanto à forca, é a mais bem preservada do distrito, e por isso escolhida para capa do livro de Jorge de Oliveira e Ana Cristina Tomás. Um monumento emblemático